Você já se pegou pensando em como algumas “novas modas” da era digital acabam virando verdadeiras armadilhas? Com tantas opções para nos distrair, é fácil se deixar levar: seja assistindo um vídeo curto atrás do outro, dando de comer ao “tigrinho”, ou até explorando novos estímulos. O problema é que, quando esses hábitos saem do controle, eles podem se transformar em vícios modernos que afetam nosso bem-estar e relações. Mas, calma! Existe uma saída, e ela envolve a união entre as Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) e as descobertas da neurociência. Que tal descobrir mais sobre esses novos vícios e entender como esses tratamentos podem ajudar a recuperar o equilíbrio?
Com a tecnologia ao nosso alcance e o fácil acesso a conteúdos de todos os tipos, o mundo moderno trouxe algumas novidades que, à primeira vista, podem até parecer inofensivas, mas que, em excesso, podem causar grandes impactos na saúde mental e emocional. Aqui estão alguns exemplos dos principais vícios contemporâneos:
Apostas Esportivas e Jogos de Azar Online: A popularidade das apostas esportivas explodiu com a facilidade proporcionada por aplicativos e plataformas digitais. Para muitos, o que começa como uma diversão ocasional logo se transforma em um ciclo viciante, movido pela esperança do “grande prêmio”. Mas, ao invés de ganhar, a pessoa frequentemente acumula perdas financeiras e emocionais.
Pornografia e Produção de Conteúdo Adulto: Com o fácil acesso a conteúdos pornográficos e a crescente produção individualizada por meio de plataformas digitais, muitas pessoas desenvolvem compulsões que afetam relacionamentos e percepção de prazer. O consumo exagerado interfere na autoestima e pode causar dependência emocional desse tipo de estímulo.
Chemsex e Slamming: O chemsex, prática que combina o uso de substâncias químicas para intensificar o prazer sexual, vem crescendo em ambientes urbanos e digitais. O slamming, que é a administração intravenosa dessas substâncias, intensifica ainda mais os riscos. Ambas as práticas trazem consequências sérias para além da dependência que vão de riscos físicos como infecções e overdose, à prejuízos psicológicos e emocionais.
Esses comportamentos se tornam problemáticos quando começam a interferir na vida diária, no trabalho, nos relacionamentos e na autoestima. Mas existe tratamento, e ele é cada vez mais alinhado com o que a neurociência tem descoberto sobre o funcionamento do nosso cérebro.
As Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) se apoiam em técnicas científicas comprovadas para tratar esses vícios modernos, e a neurociência vem oferecendo uma compreensão cada vez mais profunda de como nosso cérebro reage a esses comportamentos. A seguir, veja algumas abordagens que têm se mostrado eficazes.
Nossa mente é programada para buscar recompensas e prazer. Quando nos envolvemos em atividades como apostas, consumo excessivo de pornografia ou uso de substâncias, nosso cérebro libera dopamina, o “hormônio do prazer”. O problema é que, com o tempo, ele passa a “exigir” esses estímulos para nos fazer sentir bem. As PBEs, junto da neurociência, ajudam a entender esses mecanismos e a identificar os gatilhos que levam a esses comportamentos.
Na prática clínica, esse conhecimento permite que a pessoa aprenda a mapear seus gatilhos e a criar novas rotinas, reprogramando seu cérebro para encontrar satisfação em atividades saudáveis.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das principais ferramentas no tratamento de vícios modernos. Ela foca em ajudar o paciente a reconhecer e desafiar pensamentos automáticos que levam ao comportamento viciante. Por exemplo, em uma sessão de TCC, alguém com vício em apostas pode aprender a questionar pensamentos como “Só mais uma vez e eu vou ganhar” e substituir por pensamentos mais realistas.
A neurociência apoia essa prática ao demonstrar que, com o tempo, mudar pensamentos automáticos pode realmente “reprogramar” as respostas neurais, reduzindo o desejo impulsivo por recompensas rápidas.
O mindfulness é outra técnica que se baseia em evidências e é eficaz no tratamento de vícios. Essa prática envolve estar no momento presente e observar pensamentos e sentimentos sem julgá-los. Para aqueles que lidam com vícios modernos, o mindfulness ajuda a lidar com o impulso de agir automaticamente.
Estudos em neurociência mostram que a prática regular do mindfulness modifica áreas do cérebro ligadas ao controle emocional e à tomada de decisão, tornando a pessoa mais consciente e capaz de escolher de forma racional em vez de agir por impulso.
A criação de novos hábitos é uma parte essencial do processo. Em vez de buscar a satisfação momentânea oferecida por um comportamento viciante, as PBEs incentivam a busca por alternativas que gerem prazer e que sejam saudáveis, como fazer atividades físicas, praticar hobbies ou fortalecer as relações interpessoais.
A neurociência reforça que, ao investir em novas atividades que liberam dopamina de maneira saudável, é possível ajudar o cérebro a criar novas conexões e recompensas que substituem aquelas associadas ao vício.
Muitas vezes, a busca por essas práticas está ligada à necessidade de escapar de sentimentos de baixa autoestima, solidão ou estresse. As PBEs não focam apenas no comportamento, mas no fortalecimento da autoestima e na ressignificação desses sentimentos.
Os vícios modernos podem ter surgido com a tecnologia, mas as soluções estão cada vez mais ao nosso alcance. Com o apoio das Práticas Baseadas em Evidências e do conhecimento neurocientífico, é possível aprender a lidar com esses comportamentos de forma saudável e construir uma vida mais equilibrada.
Que tal começar essa jornada de autoconhecimento e transformação? Agende uma consulta e descubra como essas abordagens podem ajudar você a retomar o controle e a viver uma vida plena e saudável. Estou aqui para acolher e orientar cada passo dessa jornada!
© 2024 por Lucas Silva Maia | Todos os direitos reservados.
Você já se pegou pensando em como algumas “novas modas” da era digital acabam virando verdadeiras armadilhas? Com tantas opções para nos distrair, é fácil se deixar levar: seja assistindo um vídeo curto atrás do outro, dando de comer ao “tigrinho”, ou até explorando novos estímulos. O problema é que, quando esses hábitos saem do controle, eles podem se transformar em vícios modernos que afetam nosso bem-estar e relações. Mas, calma! Existe uma saída, e ela envolve a união entre as Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) e as descobertas da neurociência. Que tal descobrir mais sobre esses novos vícios e entender como esses tratamentos podem ajudar a recuperar o equilíbrio?
Com a tecnologia ao nosso alcance e o fácil acesso a conteúdos de todos os tipos, o mundo moderno trouxe algumas novidades que, à primeira vista, podem até parecer inofensivas, mas que, em excesso, podem causar grandes impactos na saúde mental e emocional. Aqui estão alguns exemplos dos principais vícios contemporâneos:
Apostas Esportivas e Jogos de Azar Online: A popularidade das apostas esportivas explodiu com a facilidade proporcionada por aplicativos e plataformas digitais. Para muitos, o que começa como uma diversão ocasional logo se transforma em um ciclo viciante, movido pela esperança do “grande prêmio”. Mas, ao invés de ganhar, a pessoa frequentemente acumula perdas financeiras e emocionais.
Pornografia e Produção de Conteúdo Adulto: Com o fácil acesso a conteúdos pornográficos e a crescente produção individualizada por meio de plataformas digitais, muitas pessoas desenvolvem compulsões que afetam relacionamentos e percepção de prazer. O consumo exagerado interfere na autoestima e pode causar dependência emocional desse tipo de estímulo.
Chemsex e Slamming: O chemsex, prática que combina o uso de substâncias químicas para intensificar o prazer sexual, vem crescendo em ambientes urbanos e digitais. O slamming, que é a administração intravenosa dessas substâncias, intensifica ainda mais os riscos. Ambas as práticas trazem consequências sérias para além da dependência que vão de riscos físicos como infecções e overdose, à prejuízos psicológicos e emocionais.
Esses comportamentos se tornam problemáticos quando começam a interferir na vida diária, no trabalho, nos relacionamentos e na autoestima. Mas existe tratamento, e ele é cada vez mais alinhado com o que a neurociência tem descoberto sobre o funcionamento do nosso cérebro.
As Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) se apoiam em técnicas científicas comprovadas para tratar esses vícios modernos, e a neurociência vem oferecendo uma compreensão cada vez mais profunda de como nosso cérebro reage a esses comportamentos. A seguir, veja algumas abordagens que têm se mostrado eficazes.
Nossa mente é programada para buscar recompensas e prazer. Quando nos envolvemos em atividades como apostas, consumo excessivo de pornografia ou uso de substâncias, nosso cérebro libera dopamina, o “hormônio do prazer”. O problema é que, com o tempo, ele passa a “exigir” esses estímulos para nos fazer sentir bem. As PBEs, junto da neurociência, ajudam a entender esses mecanismos e a identificar os gatilhos que levam a esses comportamentos.
Na prática clínica, esse conhecimento permite que a pessoa aprenda a mapear seus gatilhos e a criar novas rotinas, reprogramando seu cérebro para encontrar satisfação em atividades saudáveis.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das principais ferramentas no tratamento de vícios modernos. Ela foca em ajudar o paciente a reconhecer e desafiar pensamentos automáticos que levam ao comportamento viciante. Por exemplo, em uma sessão de TCC, alguém com vício em apostas pode aprender a questionar pensamentos como “Só mais uma vez e eu vou ganhar” e substituir por pensamentos mais realistas.
A neurociência apoia essa prática ao demonstrar que, com o tempo, mudar pensamentos automáticos pode realmente “reprogramar” as respostas neurais, reduzindo o desejo impulsivo por recompensas rápidas.
O mindfulness é outra técnica que se baseia em evidências e é eficaz no tratamento de vícios. Essa prática envolve estar no momento presente e observar pensamentos e sentimentos sem julgá-los. Para aqueles que lidam com vícios modernos, o mindfulness ajuda a lidar com o impulso de agir automaticamente.
Estudos em neurociência mostram que a prática regular do mindfulness modifica áreas do cérebro ligadas ao controle emocional e à tomada de decisão, tornando a pessoa mais consciente e capaz de escolher de forma racional em vez de agir por impulso.
A criação de novos hábitos é uma parte essencial do processo. Em vez de buscar a satisfação momentânea oferecida por um comportamento viciante, as PBEs incentivam a busca por alternativas que gerem prazer e que sejam saudáveis, como fazer atividades físicas, praticar hobbies ou fortalecer as relações interpessoais.
A neurociência reforça que, ao investir em novas atividades que liberam dopamina de maneira saudável, é possível ajudar o cérebro a criar novas conexões e recompensas que substituem aquelas associadas ao vício.
Muitas vezes, a busca por essas práticas está ligada à necessidade de escapar de sentimentos de baixa autoestima, solidão ou estresse. As PBEs não focam apenas no comportamento, mas no fortalecimento da autoestima e na ressignificação desses sentimentos.
Os vícios modernos podem ter surgido com a tecnologia, mas as soluções estão cada vez mais ao nosso alcance. Com o apoio das Práticas Baseadas em Evidências e do conhecimento neurocientífico, é possível aprender a lidar com esses comportamentos de forma saudável e construir uma vida mais equilibrada.
Que tal começar essa jornada de autoconhecimento e transformação? Agende uma consulta e descubra como essas abordagens podem ajudar você a retomar o controle e a viver uma vida plena e saudável. Estou aqui para acolher e orientar cada passo dessa jornada!
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